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quinta-feira, setembro 02, 2010

Líder dos céticos do aquecimento global muda de opinião

Bjorn Lomborg ficou conhecido como o "Hitler do Clima", antes de passar a defender a necessidade de lutar contra o aquecimento global/Foto: Matthew McDermott
Conhecido como "Hitler do Clima", o mais famoso cético do aquecimento global, o dinamarquês Bjorn Lomborg, anunciou ao jornal britânico The Guardian na terça-feira, 31 de agosto, que mudou de opinião, e agora lutará contra as mudanças climáticas. A notícia causou surpresa na comunidade científica, acostumada com o barulho causado pelo dinamarquês.

Lomborg lançará um livro em outubro no qual um grupo de economistas e ele destacam a necessidade de que os países desenvolvidos injetem US$ 100 bilhões por ano para que iniciativas como as energias renováveis tragam resultados.

Antes de "virar a casaca", o estatístico ficou mundialmente conhecido por meio da obra O Ambientalista Cético, além das entrevistas e palestras realizadas depois da publicação do livro. Lomborg sempre defendeu que o custo para combater o aquecimento era alto demais quando comparado com o benefício de ter um mundo "ligeiramente menos quente no futuro". A conta referente ao controle do superaquecimento do planeta não fechava, na concepção do matemático.

Segundo o discurso antigo de Lomborg, o ritmo do aquecimento e seus efeitos sobre as pessoas eram exagerados pelos cientistas "pró-clima" e pelo lobby dos que se beneficiariam com investimentos pesados em ações como limpar a matriz enérgica, por exemplo.

Mudança

Apesar da mudança brusca de bandeira, Lomborg negou no The Guardian que tenha feito uma reviravolta. Ele destacou que "sempre aceitou a existência do efeito humano no aquecimento global" e que o importante, agora, é ver onde se deve gastar dinheiro para combatê-lo.

O anúncio do dinamarquês foi feito um dia depois da divulgação da revisão do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, na sigla em inglês), feita por um grupo de 12 cientistas independentes a pedido da Organização das Nações Unidas (ONU).

De acordo com os cientistas do InterAcademy Council (IAC), o IPCC precisa passar por mudanças de gestão e na metodologia da coleta de informações. No último relatório produzido pelos climatologistas ligados ao painel, de 2007, constou que as geleiras do Himalaia desapareceriam até 2035, informação que a própria ONU admitiu ser imprecisa.

À época, Lomborg criticou severamente a projeção, ao argumentar que mesmo que o degelo ocorresse, o fenômeno seria benéfico, pois aumentaria a quantidade de água disponível no verão para China e Índia. Ao menos nesse ponto o ex-cético não mudou de opinião. Ele garantiu que pretende continuar criticando as contas do Himalaia, mas, sem desprezar as recomendações do IPCC.

Com informações da Folha de S.Paulo
Via: EcoD

quarta-feira, setembro 01, 2010

Empresas com DNA social tornam-se mais ágeis

Adoção de soluções colaborativas é feita de maneira gradual, até modificar o jeito de fazer negócios dentro da companhia


Estudo do Gartner sobre o uso de software social e de colaboração no segmento empresarial mostra que o conceito de collboration ajudará a transformar, nos próximos anos, a maneira como as corporações lidam com o trabalho. As mudanças impactarão de forma radical algumas aplicações tradicionais de negócios na forma como são conhecidas atualmente.
Daqui a quatro anos, aponta a pesquisa, "serviços de redes sociais substituirão o e-mail como veículo primário de comunicação interpessoal para 20% dos usuários empresariais". Mas a grande diferença das aplicações que vão ganhar espaço, ainda segundo o estudo do Gartner, é que elas terão mais o DNA de social solution.

Como o mercado não está acostumado com a nova forma de trabalhar herdada das redes sociais, boa parte das soluções ainda será baseada em demandas de TI, sem contemplar o modelo de social networking propriamente dito. Um aviso aos navegantes: para especialistas do Gartner, apenas 20% desse tipo de aplicação vai vingar, em contrapartida aos 50% das soluções baseadas realmente numa estratégia 2.0.

Os programas de colaboração são atualmente as aplicações empresariais com maior demanda. Em estudo feito neste ano pela IBM com CEOs, 98% deles afirmaram que a inovação por meio da colaboração constituía a principal prioridade das empresas. Outra razão para a adoção está na crescente mobilidade do colaborador. De acordo com a mesma pesquisa, 90% dos funcionários trabalham distante da matriz e 60% estão alocados em lugares diferentes de seus gerentes. Esse é um ambiente ideal para a adoção do modelo colaborativo.

A criação de um DNA de colaboração não acontece da noite para o dia, é necessário um passo inicial e o amadurecimento vem de forma gradual. Na Chemtech, empresa do grupo Siemens, por exemplo, a adoção do conceito começou na intranet em 2006. Em 2008, veio a inserção nas redes sociais propriamente ditas. Hoje, a companhia está presente no Facebook, LinkedIn, Orkut e Twitter.

"Atualmente, todos os 1,2 mil funcionários aderiram, considerando todos os serviços oferecidos", explica Daniele Rivera, líder em comunicação da Chemtech. A executiva lembra que não necessariamente um funcionário usa todos os serviços simultaneamente.

As maiores adesões são para a ferramenta de classificados, a plataforma de sugestões "Fala Chemtecheanos", mural de fotos, intranet e carona online. A atividade colaborativa produz cerca de 50 posts mensais para cada serviço oferecido. As soluções envolvem aplicações que rodam em diferentes ambientes (intranet, internet e celular).

Foi no sentido de viver cada vez mais a realidade 2.0 que a Algar Tecnologia resolveu implantar uma solução de colaboração para azeitar a comunicação entre seus funcionários e clientes. Implementada a partir do software iNotes, da IBM, ela promove a integração de mensagens entregues no celular ou pelo computador.

A infraestrutura completa que funcionará na Algar inclui também comunicação ponto-a-ponto por vídeo e voz, videoconferência e diversas ferramentas de redes sociais via web. Esse formato de colaboração on-line permite o acesso às ferramentas do iNotes, como correio eletrônico, agenda, mensagem instantânea e compartilhamento de arquivos, garantindo mobilidade e flexibilidade aos usuários.

Segundo Luciano Rodrigues, coordenador de serviços de TI da Algar Tecnologia, com a implementação, foi possível preparar a força de vendas para o mundo da colaboração e abrir novas oportunidades nas unidades de negócios. O uso de softwares de integração entre usuários permitiu, de acordo com ele, ser mais inovador e competitivo no mercado.

Por: Tagil Oliveira Ramos
Via: itweb