Vivemos em uma crescente demanda por ética

Fernanda Haskel fala sobre ética, valores humanos e negócio social no programa Diálogo Franco.

Uma inciativa pela Paz Mundial

Fernanda Haskel organiza o primeiro Yoga Pela Paz em Taubaté/SP.

Gestão Pública e Sustentabilidade

Fernanda Haskel fala sobre gestão pública sustentável no Band Eleições.

O compromisso com a sustentabilidade

Fernanda Haskel ajuda promover evento e políticos assumem compromisso com a sustentabilidade.

O futuro que queremos Rio+20

Fernanda Haskel participa da organização da Conferência Livre da Juventude em Taubaté/SP.

segunda-feira, outubro 25, 2010

Você é o futuro da filantropia

Em palestra, Katherine Fulton relata que estamos vivendo uma singularidade social onde há convergência de epidemias, catástrofes ambientais e pobreza. Vivemos em uma era de fome moral onde nossa capacidade de enfrentar problemas não acompanhou nossa capacidade de criá-los. Nossa experiência individual e coletiva não nos preparou para o que precisamos fazer ou quem precisamos ser.
Por isso, precisamos de uma nova geração de lideres cidadãos dispostos a comprometer-se a crescer, mudar e aprender o mais rapidamente possível. Katherine também explana sobre o sucesso das idéias empreendidas com amor, um novo jeito de fazer negócios!  Fica o recado: empreendedores, tenham coragem!
Assista o vídeo.

quinta-feira, setembro 02, 2010

Líder dos céticos do aquecimento global muda de opinião

Bjorn Lomborg ficou conhecido como o "Hitler do Clima", antes de passar a defender a necessidade de lutar contra o aquecimento global/Foto: Matthew McDermott
Conhecido como "Hitler do Clima", o mais famoso cético do aquecimento global, o dinamarquês Bjorn Lomborg, anunciou ao jornal britânico The Guardian na terça-feira, 31 de agosto, que mudou de opinião, e agora lutará contra as mudanças climáticas. A notícia causou surpresa na comunidade científica, acostumada com o barulho causado pelo dinamarquês.

Lomborg lançará um livro em outubro no qual um grupo de economistas e ele destacam a necessidade de que os países desenvolvidos injetem US$ 100 bilhões por ano para que iniciativas como as energias renováveis tragam resultados.

Antes de "virar a casaca", o estatístico ficou mundialmente conhecido por meio da obra O Ambientalista Cético, além das entrevistas e palestras realizadas depois da publicação do livro. Lomborg sempre defendeu que o custo para combater o aquecimento era alto demais quando comparado com o benefício de ter um mundo "ligeiramente menos quente no futuro". A conta referente ao controle do superaquecimento do planeta não fechava, na concepção do matemático.

Segundo o discurso antigo de Lomborg, o ritmo do aquecimento e seus efeitos sobre as pessoas eram exagerados pelos cientistas "pró-clima" e pelo lobby dos que se beneficiariam com investimentos pesados em ações como limpar a matriz enérgica, por exemplo.

Mudança

Apesar da mudança brusca de bandeira, Lomborg negou no The Guardian que tenha feito uma reviravolta. Ele destacou que "sempre aceitou a existência do efeito humano no aquecimento global" e que o importante, agora, é ver onde se deve gastar dinheiro para combatê-lo.

O anúncio do dinamarquês foi feito um dia depois da divulgação da revisão do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, na sigla em inglês), feita por um grupo de 12 cientistas independentes a pedido da Organização das Nações Unidas (ONU).

De acordo com os cientistas do InterAcademy Council (IAC), o IPCC precisa passar por mudanças de gestão e na metodologia da coleta de informações. No último relatório produzido pelos climatologistas ligados ao painel, de 2007, constou que as geleiras do Himalaia desapareceriam até 2035, informação que a própria ONU admitiu ser imprecisa.

À época, Lomborg criticou severamente a projeção, ao argumentar que mesmo que o degelo ocorresse, o fenômeno seria benéfico, pois aumentaria a quantidade de água disponível no verão para China e Índia. Ao menos nesse ponto o ex-cético não mudou de opinião. Ele garantiu que pretende continuar criticando as contas do Himalaia, mas, sem desprezar as recomendações do IPCC.

Com informações da Folha de S.Paulo
Via: EcoD

quarta-feira, setembro 01, 2010

Empresas com DNA social tornam-se mais ágeis

Adoção de soluções colaborativas é feita de maneira gradual, até modificar o jeito de fazer negócios dentro da companhia


Estudo do Gartner sobre o uso de software social e de colaboração no segmento empresarial mostra que o conceito de collboration ajudará a transformar, nos próximos anos, a maneira como as corporações lidam com o trabalho. As mudanças impactarão de forma radical algumas aplicações tradicionais de negócios na forma como são conhecidas atualmente.
Daqui a quatro anos, aponta a pesquisa, "serviços de redes sociais substituirão o e-mail como veículo primário de comunicação interpessoal para 20% dos usuários empresariais". Mas a grande diferença das aplicações que vão ganhar espaço, ainda segundo o estudo do Gartner, é que elas terão mais o DNA de social solution.

Como o mercado não está acostumado com a nova forma de trabalhar herdada das redes sociais, boa parte das soluções ainda será baseada em demandas de TI, sem contemplar o modelo de social networking propriamente dito. Um aviso aos navegantes: para especialistas do Gartner, apenas 20% desse tipo de aplicação vai vingar, em contrapartida aos 50% das soluções baseadas realmente numa estratégia 2.0.

Os programas de colaboração são atualmente as aplicações empresariais com maior demanda. Em estudo feito neste ano pela IBM com CEOs, 98% deles afirmaram que a inovação por meio da colaboração constituía a principal prioridade das empresas. Outra razão para a adoção está na crescente mobilidade do colaborador. De acordo com a mesma pesquisa, 90% dos funcionários trabalham distante da matriz e 60% estão alocados em lugares diferentes de seus gerentes. Esse é um ambiente ideal para a adoção do modelo colaborativo.

A criação de um DNA de colaboração não acontece da noite para o dia, é necessário um passo inicial e o amadurecimento vem de forma gradual. Na Chemtech, empresa do grupo Siemens, por exemplo, a adoção do conceito começou na intranet em 2006. Em 2008, veio a inserção nas redes sociais propriamente ditas. Hoje, a companhia está presente no Facebook, LinkedIn, Orkut e Twitter.

"Atualmente, todos os 1,2 mil funcionários aderiram, considerando todos os serviços oferecidos", explica Daniele Rivera, líder em comunicação da Chemtech. A executiva lembra que não necessariamente um funcionário usa todos os serviços simultaneamente.

As maiores adesões são para a ferramenta de classificados, a plataforma de sugestões "Fala Chemtecheanos", mural de fotos, intranet e carona online. A atividade colaborativa produz cerca de 50 posts mensais para cada serviço oferecido. As soluções envolvem aplicações que rodam em diferentes ambientes (intranet, internet e celular).

Foi no sentido de viver cada vez mais a realidade 2.0 que a Algar Tecnologia resolveu implantar uma solução de colaboração para azeitar a comunicação entre seus funcionários e clientes. Implementada a partir do software iNotes, da IBM, ela promove a integração de mensagens entregues no celular ou pelo computador.

A infraestrutura completa que funcionará na Algar inclui também comunicação ponto-a-ponto por vídeo e voz, videoconferência e diversas ferramentas de redes sociais via web. Esse formato de colaboração on-line permite o acesso às ferramentas do iNotes, como correio eletrônico, agenda, mensagem instantânea e compartilhamento de arquivos, garantindo mobilidade e flexibilidade aos usuários.

Segundo Luciano Rodrigues, coordenador de serviços de TI da Algar Tecnologia, com a implementação, foi possível preparar a força de vendas para o mundo da colaboração e abrir novas oportunidades nas unidades de negócios. O uso de softwares de integração entre usuários permitiu, de acordo com ele, ser mais inovador e competitivo no mercado.

Por: Tagil Oliveira Ramos
Via: itweb

segunda-feira, agosto 30, 2010

Profissionalizar é preciso... será?

O que dizem gestores de diversas iniciativas sociais sobre como se deu a profissionalização de suas organizações - e sobre a real necessidade deste fenômeno para sua sobrevivência no Terceiro Setor


“Estou satisfeitíssima, é o melhor dos mundos. Antes trabalhava na área de aconselhamento para clientes e planejamento estratégico em uma empresa de grande porte. Agora, trabalho com desenvolvimento institucional e marketing relacionado a causas no IDIS [Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social]”, relata Ana Biglione, de São Paulo. Assim como ela, muitas pessoas depositam no chamado “terceiro setor” a esperança de unir seus ideais de vida com a atividade remunerada.

Antes de trabalhar no IDIS, Ana percorreu o que chama de “período de transição”. Esse período durou cerca de oito meses durante o qual Ana trabalhou como voluntária em algumas organizações e participou de diversos cursos voltados à gestão de iniciativas sociais. “Para mim, foi super-importante passar por este período de aprendizagem”, pois, para ela, “as linguagens, os contextos, a mentalidade dos dois setores são muito diferentes”, afirma.

A migração se justifica, também, pelos números. Em 2002, o terceiro setor absorvia cerca de 1,5 milhão de trabalhadores, segundo pesquisa publicada pela associação entre IBGE, Abong, Ipea e Gife. Isso significa que 500 mil novos empregos haviam sido criados no setor nos sete anos anteriores à pesquisa, o que o torna uma atrativa fonte de empregos. Comparativamente, no mesmo ano, o setor público federal empregava 1/3 desse número.

Justifica-se, também, por outros fatores, como os apontados por Arnaldo Motta em seu artigo publicado nesta edição. A “necessidade de profissionalizar” o setor é um deles. Mas o que implica profissionalizar uma iniciativa social? Investir na capacitação de gestores e coordenadores? Contratar experts da iniciativa privada? Adaptar para o terceiro setor modelos bem-sucedidos do setor privado? E como essas mudanças afetam a própria organização social que pretende se profissionalizar?

No caso da Liga das Senhoras Católicas, instituição filantrópica nacional, fundada em 1923, a profissionalização foi essencial para garantir maior abrangência de atuação e para sua própria sobrevivência. Carola Matarazzo, vice-presidente da Liga, diz que “com o crescimento do terceiro setor muitas novas organizações surgiram e, com elas, chegou a ‘concorrência’. Antigamente, os empresários tiravam dinheiro do próprio bolso e ajudavam as poucas organizações existentes. Hoje, estes mesmos empresários têm, em suas empresas, institutos responsáveis por analisar e gerenciar o dinheiro doado. Diante desta mudança no terceiro setor, a Liga precisou profissionalizar sua gestão a fim de concorrer com organizações que já nasciam profissionais. Para isso, foi preciso rever a missão, cercar-se de profissionais qualificados e solicitar ajuda do setor privado.” Segundo Carola, a profissionalização não parou por aí; segundo ela “além do conceito de profissionalização da gestão administrativa da Liga, mostrou-se também necessária uma maior profissionalização dos serviços prestados, visando a uma maior eficiência, a custos ‘razoáveis’”.

Cristina Abranches, superintendente da Apae-Contagem (Minas Gerais), reforça a idéia da profissionalização como meio de sobrevivência da organização e, assim como na Liga, relata que a organização passou por um processo de transformação institucional quando decidiu se “profissionalizar”, encontrando, neste caminho, pontos delicados: “As dificuldades encontradas inicialmente foram conseguir pensar na profissionalização como algo para o futuro da instituição e não para a rotina. A questão financeira foi uma barreira, mas não impediu [o processo]; mudar a maneira de pensar a gestão da diretoria da época também foi uma dificuldade, embora superada”, coloca.

Em outras organizações, a distinção nunca existiu ou foi facilmente superada. É o caso do Instituto Museu da Pessoa que surgiu como empresa e foi transformado numa OSCIP [organização da sociedade civil de interesse público]. “Para nós foi muito fácil porque desde o início sabíamos o que é e o que não é bom dos dois mundos”, afirma José Santos, diretor do Instituto. Para ele, a idéia de profissionalização está muito ligada à dedicação exclusiva do profissional à iniciativa: “Desde que criamos o Museu, imediatamente todos abandonaram o que faziam para trabalhar só nele – ele nunca foi segunda opção”, esclarece.

Para Ana Drummond e Tatiana Prado, respectivamente diretora executiva e coordenadora de marketing da World Childhood Foundation – Brasil (WCF-Brasil), o conceito de “profissionalização” é definido também com base no desenvolvimento da instituição, braço da WCF sueca: “para nós, é a viabilização de ciclos completos de planejamento, execução, monitoramento, avaliação e melhoria constante sobre as diretrizes e práticas organizacionais, visando a otimização de recursos e maximização do impacto social. É um pré-requisito para a sustentação das atividades no longo prazo, requerendo investimento, perseverança e visão de longo prazo, pois no Terceiro Setor não existem modelos prontos, o dinamismo é constante e os resultados não são imediatos”, esclarecem.

No sentido de saber se a profissionalização é, de fato, obrigatória para a sobrevivência da iniciativa social ou se é em qualquer momento em que ela pode se dar, Ana Drummond aconselha: “A profissionalização demanda a participação de novos atores e o estabelecimento de novas relações, porém, valores e crenças da organização devem ser mantidos. Algumas questões-chave são: 1) Como profissionalizar sem perder a identidade? 2) Quais são as competências necessárias para a profissionalização? 3) Como minimizar riscos? 4) O que seriam resultados razoáveis no curto, médio e longo prazo? Recomendaria à instituição [que deseja se profissionalizar] que iniciasse o processo com a realização de um diagnóstico das reais necessidades de profissionalização. Tenho receio de que as organizações sigam “tendências” sem saber exatamente o porquê. Sugeriria também que pensassem em um processo por etapas, estabelecendo prioridades e com marcos a serem celebrados no decorrer do percurso. O caminho para a profissionalização não é curto e as pequenas vitórias merecem ser comemoradas ao longo do trajeto. Por último, diria que o histórico de evolução da instituição deve ser registrado e valorizado. Para esse processo, uma ajuda neutra, especializada e externa – um olhar crítico e “de fora” sobre as práticas organizacionais – é importante", acredita.

Via: Instituto Fonte
por Rita Monte
gestora de comunicação do Instituto Fonte

sábado, agosto 28, 2010

Termina dia 31 de agosto prazo para inscrição no processo de seleção do Indice de sustentabilidade Empresarial



 As empresas emissoras das 200 ações mais líquidas da Bolsa, elegíveis para integrar o Índice de Sustentabilidade Empresarial, têm até o dia 31 de agosto para se candidatar ao processo de seleção da carteira 2010/2011. Previamente estabelecido para o dia 20 de agosto, o prazo foi estendido pelo Conselho Deliberativo do ISE em resposta à solicitação de empresas ainda interessadas em participar.
 
As companhias devem responder a um questionário obrigatório disponível em PDF no site www.isebovespa.com.br. O prazo para preenchimento se encerra em 15 de setembro. A nova carteira, composta por no máximo 40 companhias selecionadas de acordo com o desempenho que obtiverem no questionário, começa a vigorar no dia 1º de dezembro.

Sobre o Índice

O ISE tem por objetivo refletir o retorno de uma carteira composta por ações de empresas com reconhecido comprometimento com a responsabilidade social e a sustentabilidade empresarial, e também atuar como promotor das boas práticas no meio empresarial brasileiro. O processo de seleção avalia de forma integrada diferentes questões da sustentabilidade agrupadas nas dimensões: Geral, Natureza do Produto, Econômico-financeira, Social, Ambiental e Governança Corporativa, além da recém-criada dimensão de Mudanças Climáticas. A atual carteira é composta por 43 ações de 34 companhias.

 Fonte: http://www.bmfbovespa.com.br/pt-br/noticias/2010/

sexta-feira, agosto 27, 2010

Estudo retrata percepção de CEOs sobre sustentabilidade


 Dos CEOs participantes, 70% informaram que estão incorporando atualmente mais práticas sustentáveis do que há cinco anos/Foto: thinkpanama

O que os principais CEOs do mundo pensam quando o assunto é sustentabilidade? Uma pesquisa feita pelo Pacto Global das Nações Unidas em parceria com a consultoria Accenture buscou responder esta e outras questões referentes à percepção dos empresários acerca do desenvolvimento sustentável.
Intitulado A New Era of Sustainability: UN Global Compact-Accenture CEO Study 2010 (Uma Nova Era de Sustentabilidade: Estudo Pacto Global-Accenture 2010), o estudo consultou 766 presidentes de empresas em 100 países, que correspondem a 25 setores da economia. Além de uma pesquisa via web, o levantamento incluiu entrevistas em profundidade com 50 dos principais CEOs do mundo.
Os dados revelam que o mundo dos negócios já adota uma nova economia, embora em um ritmo desigual. Na média, 93% de todos os executivos entrevistados afirmam que a sustentabilidade será “importante” ou “muito importante” para os negócios.
Regionalmente, porém, essa afirmação é feita por 98% na Ásia, 97% na América Latina e na África, 93% na Europa, 90% na América do Norte e 79% no Oriente Médio e Norte da África.
A variação por setor da economia é ainda maior. As porcentagens dos que consideram que a sustentabilidade será um fator crítico para o sucesso dos negócios são de 100% no segmento automotivo, 98% no de bens de consumo e 97% nos bancos. Já os setores mídia e entretenimento (com 84%) e comunicação (com 81%) aparecem no fim da lista.
Dos CEOs participantes, 70% informaram que estão incorporando atualmente mais práticas ambientais, sociais e de boa governança na estratégia das empresas do que há cinco anos. As concessionárias de serviços públicos lideram o ranking dos setores que declararam ter incorporado mais práticas responsáveis às estratégias de negócios, seguidas pelas empresas de energia, com 81%, e pelos bancos, com 74%. Por outro lado, os segmentos de metalurgia e mineração e comunicação estão nos últimos lugares, com 64% e 63%, respectivamente.
Para 72% dos presidentes de empresas, a educação é o fator global mais crítico para a sustentabilidade. Segundo os entrevistados, de qualquer ângulo que se avalie o tema, seja econômico, seja puramente financeiro, social ou ambiental, a educação é fundamental para o surgimento de uma nova geração de gestores capazes de administrar o desenvolvimento sustentável.
Outro aspecto interessante da pesquisa é que 58% dos CEOs crêem que consumidores, funcionários das próprias empresas e governo, nesta ordem, serão mais fundamentais, nos próximos cinco anos, para a mudança dos negócios em direção ao desenvolvimento sustentável.
Os CEOs também listaram as ações necessárias para preparar o negócio para uma nova era de sustentabilidade, nas seguintes áreas:
  • Consumidores – ampliar as informações para esse público;
  • Educação – produzir e divulgar novos conhecimentos nas escolas e universidades;
  • Investidores – adotar uma atitude mais proativa em relação a eles, de modo a garantir e reafirmar que o valor das ações de sustentabilidade pode ser medido e dá retorno;
  • Desempenho – medir os impactos positivos e negativos das atividades da empresa sobre a sociedade e o meio ambiente, para avaliar seu reflexo no real valor do negócio.
  • Regulação – assumir maior proatividade, influenciando governos a respeito das leis e regras a serem adotadas.
Das 766 empresas entrevistadas, a brasileira Natura foi a única que declarou se esforçar por adotar medidas que levem ao desenvolvimento sustentável há mais de cinco anos. Em todo o mundo, foram entrevistados presidentes de companhias como Alcoa, Diageo, Ericsson, Nestlé, Novartis, Phillips, Renault-Nissan, Santander e UBS, entre outras.

Com informações do Instituto Ethos
Fonte: EcoD

quinta-feira, agosto 26, 2010

Rio é o primeiro município brasileiro a atualizar inventário de emissões de CO2

As emissões de CO2 do transporte correspondem a 64% do total associado ao setor de energia/Foto: leo.prie.to
A Prefeitura do Rio de Janeiro apresentou na semana passada o segundo Inventário de Emissões de Gases do Efeito Estufa elaborado pela Coppe/UFRJ, durante lançamento do Fórum Carioca de Mudanças Climáticas. A capital carioca é o primeiro município brasileiro a atualizar o relatório, cuja primeira edição tem por base o ano de 1998 – o documento atual conta com dados referentes a 2005.
Segundo o novo inventário, o município apresenta uma pequena redução no volume per capita de dióxido de carbono (CO2), que passou de 2,3 toneladas por habitante ao ano para 2,17 ton/hab/ano. Este índice será o ponto de partida para a cidade atingir a primeira meta do Protocolo Rio Sustentável, que prevê a redução em 8% dos gases poluentes até 2012.O protocolo, que estabelece a política carioca sobre o clima, tem o movimento Rio Como Vamos (RCV) como co-signatário.

Na comparação com outras metrópoles do mundo, a cidade do Rio de Janeiro apresenta um dos menores índices de emissões per capita de carbono. Nos Estados Unidos, por exemplo, Washington tem índice de 19,7 ton/hab/ano e Nova York, de 7,1. Pequim, na China, tem índice per capita de 6,9; Londres, na Inglaterra, de 6,2; Roma, na Itália, de 5,2; e Tóquio, no Japão, de 4,8. Entre os estados brasileiros, o Rio de Janeiro tem índice de 4,5; e Minas Gerais, de 6,38. A taxa no Brasil é de 9,4 ton/hab/ano.
Listamos para você as taxas de emissões de CO2 na cidade do Rio de Janeiro distribuídas por setores da economia:
  • Energia (64%);
  • Resíduos (31%);
  • Indústria (3%);
  • Agricultura, florestas e demais utilizações do solo (2%).
O inventário destaca que, dentro do setor de energia, transportes representa 64% das emissões. Já no de resíduos, o lixo corresponde a 77% do total de CO2 emitido. O prefeito Eduardo Paes garantiu que a redução dos gases em 8% ainda em seu governo é uma meta totalmente factível, especialmente pela constatação do Inventário de Emissões de que os dois setores mais poluentes são, justamente, aqueles que passarão pelas maiores transformações por meio de programas da atual gestão.
Lixo
Em relação ao segmento de resíduos, o encerramento das atividades do aterro sanitário de Gramacho, previsto para 2012, possibilitará uma grande redução do volume de gases. O lixo produzido no Rio passará a ser levado para o Centro de Tratamento de Resíduos (CTR) de Seropédica, com tecnologia de manejo que fará com que o lixo carioca deixe de liberar na atmosfera 1,9 milhão de toneladas de gás carbônico por ano. A construção do CTR teve início no dia 13 de agosto.
Transportes
No que diz respeito aos transportes, medidas como o redimensionamento da frota; extensão da malha metroviária até a Barra da Tijuca; e a implantação dos corredores viários TransOlímpica, TransCarioca e TransOeste, que utilizarão BRTs (Bus Rapid Transit) a biocombustível, deverão reduzir a queima de diesel na cidade. Também existem projetos de reflorestar 1.500 hectares e de estimular o uso de bicicletas, com a construção de ciclovias e ciclofaixas. Todos esses programas estão previstos no Protocolo Rio Sustentável e no Plano Estratégico da Cidade, que traz as metas estipuladas pelo governo Paes.
Se o índice de redução de gases até 2012 é totalmente factível de ser alcançado, como garante Paes, já as metas para 2016 (redução de 16% das emissões) e 2020 (20%) dependerão, segundo o vice-prefeito e secretário municipal de Meio Ambiente, Carlos Alberto Muniz, não só da prefeitura, mas também da adesão de outros setores da economia e da sociedade.
  • Conheça os indicadores da cidade do Rio de Janeiro no site do RCV

quarta-feira, agosto 25, 2010

12° Top Social: Prêmio de Ações Sociais Corporativas

Nesta última sexta-feira (20/08/2010) o Instituto ADVB (Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil) de Responsabilidade social promoveu o 12° Prêmio Top Social. O Top Social reconhece o valor de ações e programas que incorporem o conceito de Responsabilidade Social das organizações que tenham demonstrado visão quanto à importância do desenvolvimento social como fator fundamental de crescimento de uma sociedade que deixa de buscar somente o lucro e também desempenha o papel de agente social.

As empresas reconhecidas pelo destaque em ações de responsabilidade social do pais apresentaram seus “cases sociais” e receberam suas premiações no evento que começou às 8:30 no Teatro da União Cultural Brasil-Estados Unidos, em São Paulo.

O Top Social, promovido pelo Instituto ADVB Social (IRES) desde 1999, está de parabéns!
Reconhecer empresas que contribuem com o desenvolvimento social, auxilia na multiplicação dessas ações. As empresas premiadas são exemplos no meio corporativo! Além disso, esse tipo de premiação, incentiva as empresas reconhecidas a terem práticas ainda mais efetivas em suas ações sociais.


Empresas vencedoras do Top Social 2010: Banco PanAmericano, Bradesco Seguros, Carrefour, Fersol, Promon, Avon, Ypê, Roche, Sanofi-Aventis, Serasa Experian e Ultragaz


Pessoas homenageadas como Líder Nacional de Responsabilidade Social: Linamara Rizzo Batistella, dos Direitos da Pessoa Deficiente, e José Vicente, da Afrobras (Sociedade Afrobrasileira de Desenvolvimento Socio Cultural).